
Ainda tardo no anoitecer. Fico em silhueta amparada pelo pensamento. Devagar escolho a sensação de adormecer no teu sopro de Outono. E amputada no querer deixo rios de imagens deambularem nas mãos do vento. Escurece no meu peito e aclaram-se as formas de vida ao meu redor. Vejo-te. Preencho o mapa do teu corpo com lágrimas secas que guardei no coração. Tardiamente, na madrugada!