
Ainda tardo no anoitecer. Fico em silhueta amparada pelo pensamento. Devagar escolho a sensação de adormecer no teu sopro de Outono. E amputada no querer deixo rios de imagens deambularem nas mãos do vento. Escurece no meu peito e aclaram-se as formas de vida ao meu redor. Vejo-te. Preencho o mapa do teu corpo com lágrimas secas que guardei no coração. Tardiamente, na madrugada!
5 comentários:
Amiga,nos nossos Outonos creio que o vento tudo leva.Por isso as nossas noites se levadas hão-de surgir transfiguradas em lagos de tranquilidade e e paz.Belíssimo poema e inquietante.Um abraço.
Gosto do seu estilo de escrever... a poesia da adolescência, com a aceitação da maturidade. Boa semana!
A madrugada é quase sempre o lugar das sensações mais íntimas...
Beijos.
'Preencho o mapa do teu corpo com lágrimas secas que guardei no coração.' Belíssimo!
Um grande abraço.
Por que não voltas?
Gosto tanto de te ler...
Beijos, querida amiga.
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