Guardando dentro da pele a madrugada.



Escrevo a loucura do vento que ferido acaricia os espinhos
Ainda assim de sorriso brando, às vezes escorrendo alfabetos de seiva e temporal
Nem sempre soletrando felicidade mas quase nunca ameaçando indiferença
Às vezes semeando vírgulas, pausas suaves em versos doridos
Nunca esquecendo o parto abrupto de um ciclone no centro da calmaria.

Guardando dentro da pele a madrugada.
Calma, suave
Que ilumina a noite escura.

1 comentário:

O Árabe disse...

Escreves... muito bem! :) Boa semana.