Alma presa.



Sou quem por detrás da noite
corre ao som da madrugada
E lá longe
nos teus olhos claros
Rendo-me ao instante do choro,
sinfonia de dedos de algas
em céu revolto


Não deixo que o mar que há em mim
Decresça na pequenez do charco.

Alma presa.

5 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Também gostei dos teus poemas.
Todos os que li são excelentes. Parabéns Maria Vento.
Beijos.

vieira calado disse...

E o seu poema é bonito.


Neste dia de tanto calor

desejo-lhe

a sombra fresca dum árvore!

Saudações poéticas

O Árabe disse...

Precisamos, sim, conservar o mar em nós... só ele nos levará ao porto da felicidade. :) Boa semana!

TITA disse...

Se não deixas que o mar que há em ti decresçs,és grande e és mar.
Imensidão...água fresca o teu poema.Como sempre.Obrigado.

maré disse...

sobreviver na ondulação, é o destino que se impôe à alma
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beijo