O que tenho para dizer, ardeu há muito na explosão do mundo. Voaram cinzas de páginas em branco num crepúsculo vermelho. Visto-me delas e caminho.
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Shantideva e São Francisco
Enquanto o espaço existir,
E os seres vivos resistirem,
Que também eu possa permanecer,
Para varrer a infelicidade do mundo.
Senhor, faz de mim um instrumento,
Dessa paz. Onde houver ódio,
Deixa-me semear o amor;
Onde houver ofensas, o perdão;
Onde houver dúvidas, a fé;
Onde houver desespero, a esperança;
Onde houver escuridão, a luz;
Onde houver tristeza, a alegria;
Ó mestre divino, concede-me,
Que eu não procure
Ser consolado, mas consolar;
Ser compreendido, mas compreender;
Ser amado, mas amar;
Pois é ao dar que recebemos
É ao perdoar que somos perdoados,
E é na morte que nascemos
Para a vida eterna.
8 comentários:
Obrigada pela visita ao meu canto.
Adorei vir aqui, voltarei
Beijo
Espero que chova, para que os papéis se fundam com o corpo.
Obrigado pela visita.
Fica bem,
Miguel
*
aproveita
a tua roupagem,
em páginas brancas,
podes reescrever
de novo a história . . .
,
conchinhas mareantes deixo,
,
*
As minhas palavras não escolhem os seus caminhos. Atiram-se nas suas correrias loucas pelos trilhos dos versos e das páginas todas e das explosões e sabe-se mais em que almas. As minhas palavras andam soltas de mim. E eu perco-me nelas.
bela fotografia. Lindas palavras
Saudações amigas
As páginas brancas a envolverem o temor da ausência de palavras.
Gostei deste espaço, com palavras e fotos lindas.
Obrigada pela visitaa e pelas palavras deixadas no meu "Ortografia".
Beijos
Bom, isto é filosofia/poesia da mais fina sensibilidade...
Linda foto, lindo poema.
Muito bom retornar.
Grande beijo.
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